quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Os processos de ossificação do crânio

 Pelo nome genérico de crânio entendemos toda a parte óssea e dentária da cabeça, dividido em neurocrânio (crânio) e esplancnocrânio (face). A linha Basion-Nasion delimita o neurocrânio (em cima) do esplancnocrânio (em baixo). Vale notar que no homem, e nos animais superiores, esta divisão anatômica e etiológica, não ocorre no aspecto funcional, onde neurocrânio e esplancnocrânio coexistem como uma entidade única. 
Sob o ponto de vista mecânico, a cabeça óssea divide-se em crânio e mandíbula. Realmente, excetuando-se a mandíbula, todos os outros ossos
da cabeça estão unidos por articulações imóveis (suturas), formando, na prática, um só osso.
A mandíbula é um osso extremamente móvel, estando em conexão com o crânio por uma articulação sinovial, a articulação temporomandibular. Deve-se ainda salientar que dentes e alvéolos estão ligados por verdadeira articulação, com todas as características próprias de uma articulação, inclusive a mobilidade, ainda que pequena.

Existem dois processos de ossificação dos ossos do crânio. Um forma o condrocrânio e o outro forma o desmocrânio.

No condrocrânio existe substituição de cartilagem por osso, é a ossificação encondral que existe essencialmente nos ossos da base do crânio. O condocrânio é 
derivado da crista neural e mesoderme. Abriga o cérebro e cápsulas sensoriais (óptica, olfatória e auditiva).



No desmocrânio existe ossificação membranosa, isto é o tecido ósseo é formado diretamente por condensação de tecido conjuntivo. A ossificação membranosa ocorre essencialmente na abóbada craniana.

Os ossos chatos do crânio são formados por uma lâmina externa de osso compacto, a tábua externa, por uma lâmina interna de osso compacto, a tábua interna e entre as duas, uma camada de osso esponjoso, o díploe.



As funções do esqueleto

O esqueleto apresenta três importantes funções:
  • Reservas de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência.



  • Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano). Essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva.



  • No interior de alguns ossos (como o crânio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças dos ossos do braço e coxa), há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.



Origem do sistema esquelético

O sistema esquelético origina-se a partir da multiplicação e diferenciação de células do mesoderma e da crista neural. As células da crista neural emergem da medula espinhal prematura e migram para todo o corpo, efetuando uma série de transformações importantes. Sem a crista neural, não teríamos a maioria dos ossos em nossa face e pescoço.


Quando a notocorda e o tubo neural se formam, o mesoderma intra-embrionária, lateral a estas estruturas, se espessam, formando duas colunas de mesoderma paraxial.  Estas colunas tornam-se segmentadas em blocos de tecido mesodérmico, os somitos. Externamente, os somitos aparecem como elevações arredondadas ao longo da superfície dorso lateral do embrião. Cada somito se diferencia em duas partes: À parte ventromedial: esclerótomo; suas células formam as vértebras e as costelas. A parte dorsolateral: dermomiótomo; células da região do miótomo formam mioblastos, que são as células musculares primitivas. As células mesodérmicas dão origem ao mesênquima; o tecido conjuntivo embrionário frouxamente organizado. Grande parte do mesênquima da região da cabeça também deriva da crista neural. Células da crista neural migram para os arcos faríngeos e forma os ossos e o tecido conjuntivo das estruturas craniofaciais. Qualquer que seja sua origem, as células mesenquimais têm a capacidade de se diferenciarem em vários tipos celulares. Na maioria dos ossos longos, o mesênquima condensa-se e sofre condrogênese, formando moldes cartilaginosos para estes ossos.

O sistema esquelético

Quem sustenta nosso corpo é o esqueleto que é um arcabouço (armadura, armação estrutura) que serve como um andaime, que além de sustentar ele dar forma, protege órgãos diversos. O ser humano e os outros animais vertebrados se locomovem das mais diversas formas e para os mais diversos fins.





Sistema de sustentação

O sistema de sustentação é uma sistema que como o próprio nome já diz de “sustentação do corpo”, ele é estar associado a quantidade de movimentos que realizamos todos os dias, desde a hora em que acordamos até o momento em que vamos dormir.
Correr

Comer

Bocejar

Dançar