O sistema esquelético origina-se a partir da
multiplicação e diferenciação de células do mesoderma e da crista neural. As
células da crista neural emergem da medula espinhal prematura e migram para
todo o corpo, efetuando uma série de transformações importantes. Sem a crista
neural, não teríamos a maioria dos ossos em nossa face e pescoço.
Quando a notocorda e o tubo neural se formam, o
mesoderma intra-embrionária, lateral a estas estruturas, se espessam, formando
duas colunas de mesoderma paraxial. Estas
colunas tornam-se segmentadas em blocos de tecido mesodérmico, os somitos.
Externamente, os somitos aparecem como elevações arredondadas ao longo da
superfície dorso lateral do embrião. Cada somito se diferencia em duas partes: À
parte ventromedial: esclerótomo; suas células formam as vértebras e as
costelas. A parte dorsolateral: dermomiótomo; células da região do miótomo
formam mioblastos, que são as células musculares primitivas. As células
mesodérmicas dão origem ao mesênquima; o tecido conjuntivo embrionário
frouxamente organizado. Grande parte do mesênquima da região da cabeça também
deriva da crista neural. Células da crista neural migram para os arcos
faríngeos e forma os ossos e o tecido conjuntivo das estruturas craniofaciais.
Qualquer que seja sua origem, as células mesenquimais têm a capacidade de se
diferenciarem em vários tipos celulares. Na maioria dos ossos longos, o
mesênquima condensa-se e sofre condrogênese, formando moldes cartilaginosos
para estes ossos.
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